O que é o "Integral?"

17-10-2016

Bem, achei pertinente e importante falar-vos um bocadinho sobre a constituição de alguns alimentos, nomeadamente os integrais!

 Como em qualquer lado, já devem ter ouvido dizer que os alimentos "integrais"  trazem mais benefícios para a saúde, melhores opções para uma dieta equilíbrada e que são auxiliares da perda de peso (para quem assim o entende). Mas porque? Além da cor, existem mesmo diferenças? 

Normalmente estamos tão habituados a associar o termo "integral" ao termo "dieta" que nem pensamos no que, na verdade, ele significa! 

Relativamente às vitaminas, os alimentos integrais detêm uma quantidade significativamente mais elevada presente e, o consumo adequado dessas vitaminas permite o fortalecimento do sistema imunológico - evitando a instalação das doenças provocadas por vírus e bactérias. As vitaminas são responsáveis também pelo funcionamento adequado de todo o organismo, o que se reflete de forma direta na saúde como um todo.

Quanto aos sais minerais (como o selênio, zinco, cobre, ferro, magnésio e fósforo), tal como as vitaminas, existem em maior quantidade nestes alimentos e são fulcrais para a nossa saúde.

Agora ficam a pensar: "Ah e tal, tudo o que é integral é bom, vamos comer até cair para o lado", nananinanão, desenganem-se! Como qualquer outro alimento em excesso nada de bom trazem e, comparativamente aos alimentos refinados, pouca ou nenhuma diferença fazem a nível calórico (normalmente até são mais calóricos!), o que acontece é as pessoas cairem no erro de "é integral, não engorda" ou "é integral, não faz mal". Porém, o excesso de fibras da alimentação (quando ultrapassa as 30 g diárias) também pode reduzir a absorção de nutrientes e sais minerais pelo organismo, comprometendo a saúde de várias formas, daí a importância do controlo e da "regragem" de tudo o que se consome, independentemente dos objetivos!

Os alimentos refinados...como o nome indica, são aqueles que passaram por um processo de refinamento, de "limpeza" (como a farinha de trigo branca e o açúcar branco). Nesta limpeza, grande parte das fibras, minerais e vitaminas perdem-se (como já referi), tornando o seu consumo no sistema digestivo mais fácil e rápido, mas isto não são boas notícias!

Objetivando: o seu consumo provoca excesso de açúcar no sangue (pela rápida absorção), quando o nível de açúcar no sangue sobe, a glucose acumula-se abruptamente. Quando a glucose se acumula no sangue, existe o problema de se agregar às proteínas mais próximas. Resultado: uma reacção química chamada glicação, um processo pró-inflamatório que actua numa série de doenças inflamatórias - desde cataratas, passando pela artrite até à doença cardíaca!!


A palavra "integral" significa inteiro; completo; total. E é mesmo isso o que são os ditos alimentos integrais! Estão mais próximos do conceito de pureza, mais completos a nível nutricional - já que, não passaram nenhum processo de refinamento são mais naturais! Desta forma, os alimentos integrais preservam a maior parte das fibras, vitaminas e minerais.

Na página dedicada aos nutrientes (https://cms.body-blossom0.webnode.pt/macronutrientes/) aqui no blog, já expliquei o que são as fibras, mas quero ainda reforçar que um bom consumo de fibras garante, por exemplo, menores níveis de colesterol e auxilia no controlo do índice glicêmico (excelente opção para quem tem problemas de diabetes!): reduzindo a incidência de doenças cardiovasculares e promovendo o aumento da longevidade.

As fibras naturais dos alimentos são essenciais para a saúde, auxiliam naturalmente na absorção de gorduras e toxinas e ajudam a manter o organismo limpo de impurezas. Por reterem grandes quantidades de água, as fibras solúveis são aliadas também no emagrecimento, já que aumentam a sensação de saciedade facilitando a redução da quantidade de comida e, claro, regulam o trânsito intestinal!

Os alimentos integrais são por estes motivos associados a dietas de perda de peso, mas evidentemente, que são sempre melhor opção, pelos motivos que já referi.

À medida que o apetite por estes alimentos aumenta tem-se também vindo a comprovar a relação com as doenças relacionadas com a alimentação, como obesidade, doenças cardíacas e diabetes; ainda podemos referir a desaceleração do metabolismo; distúrbios gastrointestinais; alergias e intolerâncias alimentares, entre outras.

Será que vale a pena consumir estes alimentos? 

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